A estratégia de mudança que o projecto CDU para Lisboa – VIVER MELHOR EM LISBOA – anuncia e demanda, reclama a participação de todos os cidadãos e cidadãs da cidade na construção do futuro, fazendo valer o superior interesse público de todos sobre os interesses privados de alguns, habitualmente poucos, mas infinitamente poderosos.

Desenvolver a cidade e os seus recursos significa, assim, que se criem sinergias maiores que aquelas que produzem apenas resultados imediatos, e que se implementem políticas capazes de alterar significativamente a vida de todos os dias das gerações vindouras.
É preciso Pensar o Futuro!

A Freguesia das Mercês, não fugindo à regra do que vem acontecendo um pouco por toda a cidade de Lisboa, tem sofrido dos males das políticas fáceis, imediatas e populistas.

As nossas ruas, os nossos prédios, os nossos jardins, são testemunhas da degradação e do abandono a que tem sido votado o espaço público, sempre com a eterna desculpa de que “só não fazemos mais porque não podemos”. Nós podemos!

Os nossos idosos e as nossas crianças já não se encontram nem partilham histórias, e os pais de filhos pequenos não trocam experiências. Dizem-nos que por não terem tempo. Nós dizemos que é por não terem espaço para terem tempo!

Dizem-nos que os jovens de agora são diferentes. Que crescem para tudo demasiado cedo. Nós dizemos que é porque se esqueceram deles!

Dizem-nos que a nossa freguesia perdeu o carisma do passado. Que as pessoas querem viver em condomínios privados longe da confusão do Centro. Nós dizemos que a qualidade de vida não se compra. Que a devemos ter por direito!

O conjunto de propostas que a CDU apresenta à Freguesia das Mercês abraça, assim, o desafio de tentar incluir, num programa consciente, sem ambições maiores do que aquelas que sabemos poder ser e fazer, os interesses de todas e de todos, e não apenas dos que nos representam.

É preciso acreditar de vez na diversidade de formas de agir, de pensar e de sentir que caracteriza a nossa freguesia, e termos presente a necessidade de promover o diálogo entre gerações e entre culturas, para que não mais se excluam velhos e novos residentes.

É preciso imprimir um maior sentido de comunidade, promover a cidadania, e tornar habitado o espaço público.

É preciso Construir Pontes a Pensar no Futuro!

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